❤Poemas que descrevem o amor em sua essência, esboçando fatos e relatos, expressos em versos, como pétalas que formam a rosa do puro amor✨
te amo
Google Translate
terça-feira, 14 de junho de 2011
Qual sentido terá a vida Se o sentimento de amor perder o sentido Na vida de quem ainda vive? O olhar não teria o brilho suficiente para ser chamado De visão; - o voar do beija-flor não teria sentido; os Toques, as cores, os sonhos que tenho e já tive... Sem amor seria mal amado Pelo próprio amor do meu coração.
Não teria emoção o tocar dos lábios, O cantar, o toque da brisa, o disciplinar; Qual seria do abraço a essência, Pra ouvidar as lágrimas que correm? Que sentido teria a ousadia dos sábios, Ou o perfume da pétala ao se exalar? Nada teria... Só displicência, Sentimento exaurido. Momentos que sofrem.
Não haveria caráter, entretanto nenhum valor, Que pudesse incitar a viver. A alegria, o valor da amizade Um ato sublime na simples ternura do doar. Conclui-se, pois na falta do amor, Que não existe sentido na vida de um ser. Quando o amor se transborda, se torna saudade, Se saudoso se torna, rorejando o olhar.
Qual sentido terá a vida, se não amar a alegria? Se com os olhos brilhantes reflete a ternura, Quais notas suaves, quais doces encantos Quais raios da aurora na areia da praia. É no encanto da noite o luar que irradia; E arranca suspiros da canção que murmura. N’ária tocante, olhos em prantos Se não há o que amar a vida desmaia.
Existe um sonho além da vida Rumo à inconsciência perdida Voa num ritmo preciso. Se há vontade em parar Não hesito em caminhar Meu destino é o paraíso.
Existe um sonho além da alma Na busca da brisa calma Que alimenta um caminhar. Saudades pra sempre infinitas Emoções para sempre benditas Razões que incitam a amar.
Existe um sonho além da mente, Brisa de amor que se sente Bem dentro do coração. Qual vento que anuncia a chuva Ou névoa n’alva turva Suave embalar da canção.
Os sonhos além do domínio Que fere ou enfeita o fascínio, Real no pleno acordar. Mas alimentam amores Qual néctar doce das flores Qual rede em pleno luar.
domingo, 12 de junho de 2011
É assim. Sem olhar aparências Onde amor é pura essência Sempre límpido e transparente. Sempre pronto a perdoar Fiel pra justificar O pecador fraco e doente. Tu és a fonte de toda a vida Luz pra ovelha perdida, Tu és o caminho e a verdade. Por isso eu digo senhor, Tu és vida, paz e o amor Passagem pra eternidade. Por ti tenho a esperança No amor com confiança, De estar ao seu lado senhor. Co’a remissão dos pecados Pela fé justificado, Pois o mais importante é o amor. Jesus, o autor da minha vida, É quem me mostra a saída, Para o caminho da vitória. A Ele toda honra e louvor, É a fonte de todo amor A Ele pertence a glória. silvano silvar21 R
quarta-feira, 8 de junho de 2011
PRÍNCIPE _
Um dia eu quis ser feliz como príncipe cavaleiro De um conto de fada num mundo encantado. Correr nas campinas, navegar num veleiro... Rumando o horizonte rumo ao sol dourado. Quis deitar sobre a relva, pra olhar as estrelas, Adormecer no encanto da brisa do mar, Blandícias da alma, quem dera vivê-las... Como estrelas cadentes, sequer vão voltar. Mas na relva adormeci, e as estrelas se esvaíram Vieram as nuvens, esmaeceu-se o luar. Frias gotas de orvalho no âmago caíram, Mas foi o bastante pra lho sufocar. Um vácuo em minh’alma qual sol acendeu Na alma exaurida, um dolente penar. Sonhos se foram. O luar se escondeu Medo de ser feliz. Medo puro de amar. Mas se as chamas de outrora renasce num sonho Espalham no vento, e arrasta esperança. O príncipe de um mundo, escuro, tristonho Renasce feliz, qual livre criança. silvano silva r20
terça-feira, 7 de junho de 2011
Como inverno intenso, sequer comedido, Como tez dura, gélida no impetuoso vento. Na busca incessante do amor exaurido No frescor das manhãs, procuro acalento.
Se o sol vem e aquece a névoa que encanta Os amores passados, porém já tem ido, Como névoa que lava a folha da planta, Como gotas de orvalho, vejo-me perdido.
E o canto da brisa invade meu ser, Arrasta os “ais” do meu pensamento. O que resta do passado me incita a viver E aquece meus lábios, de beijo sedento.
Quando o frio implacável traz solidão, Faz viver sem sentir que o sol me aquece. Mas se a névoa esvair-se do meu coração, Serei como o dia que nunca adormece.
Se os amores se foram como tudo na vida, Morreram-se os sonhos, se não há recomeço. Se os beijos secaram, se a esperança é perdida. Pra essência da alma, viver não tem preço.
Pois no curso da vida brota esperança, E se faz primavera em cores e perfume. O ciclo do tempo esgota a lembrança, E no efêmero passado, aliás, se resume.
Reacende na alma a chama da vida, O fascínio do amor rebrota em chamas. Só alegrias perenes, nunca sentidas, Pois tudo é possível àquele que ama.
Quando enfim saber que amar é capaz, Os tristes momentos é um mero passar. Névoa traz caricias, manhãs, o sol traz, Sem frio na alma, sem medo de amar. silvano silva r18
domingo, 5 de junho de 2011
O encanto de um jardim Não se resume apenas aos olhos das flores, Nem ao apalpar das borboletas Ou o paladar do beija-flor... Esta nos olhos de quem quer ver. Nos olhos que sabem definir cores, E inda mais, necessário, é saber o que Significa ter cor, e O que significa a cor.
Às vezes só ter cor não basta, pois Para ser visto aos olhos daqueles que Vê incolor é preciso ter perfume... A essência não se resume somente na seiva. É o conjunto silencioso da vida, Unindo força com a brisa. Em fim Único geito de ser notado. É necessitar de doação e doar, Para ter difundido o pólen de uma Nova vida.
Mesmo se entre muros, Longe dos olhos que admiram, Faz-se notável as pétalas, Pra quem vê com o coração. Não importa a cor. Só a fragrância Ultrapassando limites antes intransponíveis, mas Livres para voar. Sentir depende do sentido de quem Sente. Para Ver, não basta ter olhos tem que enxergar. Mas para Viver, basta ser jardim. silvano silva r18
sábado, 4 de junho de 2011
Era noite quando te vi alva como o luar calmo, Como a névoa esvoaçante, impulsionada pela Brisa noturna, gélida e incitante. No silente recuo envolto de rubro Na tez avermelhadada timidez constante, Sua imagem ficou... Alva, enluarada. Senti-me em teus braços, trêmulo a cada palmo.
E na sensibilidade do furtivo instante, aos olhos A aprazível admiração a correr pela face, na Visão serena a borboletear, Num meigo entrelace, do corpo flamejante. Meus pensamentos passaram a ser, A mistura da quase paixão, que arde como sol E brilha como estrela em meu corpo pulsante.
Emoção. Como explicar um sentimento Que um simples momento te faz lembrar. Um meigo instante se avivando na mente, num Soar de saudade, num simples lembrar... Não se explica a ousadia de um peito amante, Se nem as palavras conseguem se expressar. Não Se explica a ternura, desse inesquecível momento.
Mas como esquecer a lembrança que se esconde No pensamento, como ave a fugir do frio? Seios de sereia menina, nas águas do meu olhar Nadando sem saber pra onde. Meigos botões dourados, na beleza sendo Forjados num lindo desabrochar, da rosa em Botão que se exala, o perfume que me cala, no mais doce arrepio. silvano silva r16R
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Saudade é solidão profunda quando se tem um amor, Confessa o profundo d’alma no ímpeto de amar; Incompreendida se encontra, endurecida na dor, Se insensata é a distancia, resta somente chorar. Saudade banhada em lágrimas, mesmo assim se faz serena, Qual brisa na noite densa, qual água na cachoeira. Teatro de amor que reprisa, no palco a mesma cena, Rosas e espinhos que crescem, juntos na mesma roseira. Saudade que fala baixo, mas que encobre a razão, É vento feroz galopante, no auge da grande tormenta. Saudade que cega os olhos, mas dá asas ao coração, Saudade, cruel saudade. Saudade que não se ausenta. Saudade que ocupa os momentos, de um coração a pulsar, Nas veias de um amor distante, onde firme fez morada. Saudade de um beijo doce, em seus lábios deslizar... Saudade, eterna saudade. Saudades de minha amada. silvano silvar15R