AMOR INOCENTE
Ainda sou aquela criança
Que ama sem compreender o porquê.
Sem medo do não correspondido...
Não há maldade, apenas vivo a inocência
De ser feliz por te amar, e olhar pra você.
No mal vejo o bem, real no escondido.
Na pureza do olhar, vejo encanto e inocência,
Doces irresistíveis em seus lábios me chama.
És vitrine dos sonhos, jardim de emoção.
No cheiro das vestes, a essência do íntimo, amo
O frescor de sua pele, meu corpo reclama,
... um banho de amor sobre o meu coração.
Amo, porque amo. Qual menino sem malícia,
Que ainda rubra face ao te ver sair do banho.
Apenas vivendo a inocência que a vida roubará.
Se não há toques, cada olhar é uma carícia...
Meu mundo, é do tamanho dos meus sonhos,
Que pra sempre acredita que assim te amará.
Ainda sou aquela criança que se encanta
Com o andar gracioso quando tímida passa,
Deixando a fragrância de suave perfume.
Se descuidas, se inclina, e a alvura dos seios
Da rosa menina, a encantar cheia de graça;
O que é eterno não se acaba. Assim se resume.