É na calma da noite silenciosa
Que ouço a voz do pensamento.
É! Bem na calma madrugada fresca...
É o verdadeiro momento.
É na calma noite silenciosa
Que falo comigo, e com meu coração.
Qual brisa que toca a janela,
Sutilmente, suave canção.
Na calma da noite silenciosa
É que busco no luar a real pureza.
Orvalho lamenta em gotas chorosas
Num véu de alvura de rara beleza.
Na calma da noite silenciosa,
Tem luar de beleza marcante.
Os sonhos se tornam reais
Na calada noite falante.
É a calma noite silenciosa
Que me afaga e me ama docemente.
E na calma e no silencio me descubro.
No calor da alma, no espaço da mente.
silvano silva r13