te amo

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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

sou o que sou


Sou o que sou

Sou o que sou, sem falsa modéstia, nem hipocrisia,
Com meus defeitos desde o ventre, sou humano Procurando acertar.
Na caminhada da vida, plantei o que achava necessário e por vezes
Colhi frutos nocivos que quase me abateram.
Colhi flores sem perceber os espinhos, que me dilaceraram a pele
E por vezes feriram o mais profundo da alma deixando cicatrizes devastadoras.
Muitas e muitas vezes acreditei em sorrisos falsos achando que eram sinceras
Me iludi com a falsa amizade, abracei Abraços de traiçoeiros.
Acreditei em promessas fajutas e sem nexo,
De amores tão egoístas que me causaram asco e náuseas.

Alma inocente surrada pela vida aprendendo a se levantar com os tombos
E buscando incessantemente sentido para a palavra confiança;
Sentido para entender a vida, aliás sentido para entender pessoas.
E quando caí, das pessoas que esperava apoio tive rejeição...
Das mãos que eu esperava levantar-me ganhei bofetadas...
Pés me pisaram, me esmagaram. Línguas devastadoras como chamas
Me caluniaram... açoitaram... destruiram-me por dentro. Difamaram...
Pessoas escolhidas para ajuntar, espalharam...  e a quem confiei o segredo
Drasticamente e permanentemente o revelou...
Mas o que se planta se colhe. E esquece-se as pessoas que todos nós 
Temos um teto de vidro. Frágil e quebradiço. Fácil de embaçar, e a poeira
Dos tempos se revela difícil de ser espanada...

Guardei-me na pureza da primavera da vida, cuja, primeira flor desabrochada,
Tomada de assalto pelo mau-caratismo, contaminada por um inseto da pior 
Espécie, e arrancada ainda em botão por mãos cheias de arrogância, maldade,
E falta de senso, que com tudo isso quase que me arrancam me raiz...
Confiei quando não deveria, pois depositei confiança em salteadores de sonhos.
Inocentemente busquei ser amigo da inimizade disfarçada, gangrenada e 
Maldita, que sorrateiras aguardam uma oportunidade.
Tive muitos inimigos disfarçados de amigos se algo oferecesse...
Hienas disfarçadas, Saltitantes sorridentes, atentas à traição.
Aliás cultivadores do inferno, que lançam ácido invés de gotas d’água.

Mas sobrevivi e da pequena raiz que sobrou surgiu nova planta.
Talvez bem mais frágil mas com a mesma essência, com a mesma seiva;
Não veio Viçosa mas sim resistente as ervas daninhas. Talvez precavido
 de insetos Vorazes, e de animais predadores.
Meu jardineiro é Altíssimo Poderoso Imaculado Misericordioso...
Me deu ânimo novo, restaurou, fez crescer, reconstruiu-me.
Deu-me Galhos novos, restaurou-me a seiva e me fez florescer.
Ao invés da desonra dupla honra. Em lugar do Vale, o Aconchego da Colina...
E assim sou o que sou sem tirar nem por: amo verdadeiramente ; sorrio feliz;
Choro pra limpar minh’alma; sou amigo verdadeiro... tal seiva, qual pétalas.
Meu rosto, minhas atitudes refletem a minha essência. Sou o que sou.
Forjado a fogo pelo veio do tempo implacável... não odeio os falsos, antes
Tenho pena e clamo por eles. Os raríssimos amigos, cujo, valor não se calcula,
São raras jóias. 
Sou feliz na simplicidade. Realizado no pouco. E verdadeiro com meus sentimentos.
Sou o que sou, sem falsa modéstia nem hipocrisia. Sou servo de Deus.


 Silvano Silva 

hipocrisia








Hipocrisia 

As vezes me canso da hipocrisia desmedida e insensata
Das objecções sem nexo, desatinadas e defendidas por
Meio século de atraso da evolução de caráter.
Palavras pejorativas, lançadas como flecha que mata
O íntimo  esculpido por vaidades impostas, decaídas
E depravadas no “d n a.” Sim! Célula máter...

As vezes me entristeço com a falsidade latente,
Incrustrada nos argumentos frios e calculados,
Um “não sei quê” sem nenhum desconfiômetro.
A arrogância assistida, sendo o humanismo ausente,
Em mentes sem neurônios, puramente transtornados 
Separados do intelecto, não por metro, sim por quilômetro.

Desacreditado me sinto diante de claras situações,
Em que as pessoas não se amam, e não deixam ser amadas,
Ternura é contrastante, à frieza do egocentrismo.
Não se exalta um sentimento. São duros os corações,
Como pedras puras, rústicas, prontas pra serem quebradas,
Não se concretiza sonhos, tudo supérfluo em achismo.

Prefiro manter a alma não manchada pelo modernismo,
Pra poder sonhar, amar sem limites, na conduta e matizes
Que possibilitam acreditar, em amar e ser amado.
A subordinação clara consciente sem o falso moralismo 
Antiético  e fundamentado em vãs e fracas diretrizes,
Pra dar mais valor à paz, do que viver preocupado.

Silvano Silva

sol das cinco


Sol das cinco

Cinco e meia da manhã com sol De meio dia,
A mão sombreia os olhos pela luz que irradia,
Flameja descortinada do céu feito um espelho.
O semi-árido desprotegido enfim  desnortece 
No ímpeto feroz da fornalha que aquece.
O horizonte nublado se fez forasteiro.

 Pela árida rua trafegam viventes
Por vezes, por horas, enfim, entrementes,
A intrincada batalha pela sobrevivência.
Se nuvens despontam o sol as consomem,
Pequenas, do tamanho da mão de um homem,
O sertão busca o estado de rude dormência.

E se nuvens dos mares ressaltam no vale,
Vazias de gotas, não há o que sinale
Torrentes de chuvas, sobre a terra sedenta.
Por que tais contrastes, definem regiões?
De um lado a seca, d'outro lado tufões 
De um lado penúria, d’outro, tormenta.

E o sol a pino, absoluto impera
Não se vê negras nuvens, não se espera.
O verde das folhas, o sol ceifará.
As vezes me pergunto: o que há de ser?
Deus me responde: Eu tenho o poder!
Seja lá no sul, ou seja no Ceará 

Pr. Silvano Silva 


Jesus e o Senhor






Quem é que se importa

Quem é que exorta

Esse povo a ter fé?

Quando o tédio consome

Lutar contra a fome

É ir contra a maré.



Se o mundo soubesse

O que acontece

Se a miséria se alastra.

Onde está auto-estima?

Se a doença dizima

E na fome se arrasta.



Quem é que se importa?

Quem é que suporta

Viver humilhado?

Onde está uma forma,

Uma regra, uma norma,

Onde está o ESTADO?



Talvez se mudasse

Se a miséria acabasse

Renascia o amor.

Afinal ‘inda é sonho,

Num mundo tristonho

Só Jesus é o Senhor.

 Silvano silva