te amo

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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

sol das cinco


Sol das cinco

Cinco e meia da manhã com sol De meio dia,
A mão sombreia os olhos pela luz que irradia,
Flameja descortinada do céu feito um espelho.
O semi-árido desprotegido enfim  desnortece 
No ímpeto feroz da fornalha que aquece.
O horizonte nublado se fez forasteiro.

 Pela árida rua trafegam viventes
Por vezes, por horas, enfim, entrementes,
A intrincada batalha pela sobrevivência.
Se nuvens despontam o sol as consomem,
Pequenas, do tamanho da mão de um homem,
O sertão busca o estado de rude dormência.

E se nuvens dos mares ressaltam no vale,
Vazias de gotas, não há o que sinale
Torrentes de chuvas, sobre a terra sedenta.
Por que tais contrastes, definem regiões?
De um lado a seca, d'outro lado tufões 
De um lado penúria, d’outro, tormenta.

E o sol a pino, absoluto impera
Não se vê negras nuvens, não se espera.
O verde das folhas, o sol ceifará.
As vezes me pergunto: o que há de ser?
Deus me responde: Eu tenho o poder!
Seja lá no sul, ou seja no Ceará 

Pr. Silvano Silva 


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