te amo

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quarta-feira, 27 de abril de 2016

                                           INEXPLICÁVEL
Inexplicável é ter uma pétala nas mãos,
E associa-la ao seu rosto: pele macia e alva,
O rubor repentino de quando te vejo acanhar-se por algo.
 A leveza de um sorriso que marca , não por nenhum intrépido,
Mas pela suavidade do mover dos lábios como a pétala que nas 
Minhas mãos, origina um mundo de sonhos, imenso, mas, cuja,
Entrada está simplesmente na palma da minha mão.

Inexplicável é ver a lua e lembrar seu corpo,
E o orvalho sobre as folhas, como o frescor da pele alva
Quando se banhas. É ver nas estrelas seus olhos quando brilham
Por sobre um sorriso que me emudece e me faz andar pelo mundo 
Imenso da pétala de uma rosa, cuja, imagem seu rosto estampa,
Aquela pétala na palma da mão, que tremula serena , com a
Mesma emoção de tocar-te a pele... 

Inexplicável é ver-te olhando, de súbito quando queria baixar 
Os olhos. É perder as palavras quando ao seu lado, e me ver 
Buscando assunto, sem assunto, no sentido de parecer normal.
Inexplicável, é me ver olhando seus lábios, e mesmo sem senti-los,
Perceber e ter a certeza da terna maciez qual pétala de rosa tenra,
Com seus veios de seiva, realçando a textura do desejo esconso
Nos olhos, cuja, lágrimas caem como orvalho, refletindo 
Luzentes sobre a pétala inerte sobre a minha mão.

             Silvano Silva (R)



quinta-feira, 21 de abril de 2016

                               
                                      NÃO HAVIA RIMAS
Quando te vi pela primeira vez
Quis fazer um poema, mas não houve rimas,
O que houve foi o inicio de uma historia em conto, 
Se escrevendo em cada passo, cada olhar inesquecível 
Cada sorriso, cada balançar de cabelo ao vento.

Não houve rimas , apesar do encanto, quando te vi.
Apesar das pétalas no olhar, e raios de luzes no íntimo...
Era noite de festa. Mas não via as luzes... a música era uma melodia 
Muda, distante e estridente, mas não havia rimas...
Só notas perdidas formando acordes incertos.

Não houve rimas nem contato, houve fusão de olhares.
Devaneio instantâneo à profundidade do olhar...
Não houve nada, apenas você... eterno poema
Que nunca se finda, sem veios poéticos que o faça findar,
Melodia de amor que não termina, mas toca na alma qual vagas no mar.

Hoje sei que as rimas eram seus olhos. Firmes como flechas.
Hoje sei que a melodia é a sua existência, as notas seu sorriso.
Sei que os acordes tocam suaves mesmo sem serem tocados...
E que a razão do desvario, estão nos lábios, que lindos como pétalas,
Traduzem a boca mais linda e ávida a ser beijada. 


Silvano Silva 
  






domingo, 3 de abril de 2016

                 

                  SEMPRE HEI DE TE AMAR

Contemporaneamente falando,
a correr por suas curvas ainda sinto-me menino,
Inconscientemente voando
Ao desejar-te os lábios, ser real ou desatino.

Ser-se-á supremo instante, quando me tocas de leve
Quando sorri inocente, quando olha com brandura .
No real amor latente, alvo qual fosse neve,
No tom macio da pele, qual da névoa a alvura.

Sutil permanência quando olhas, faz-se flecha no seu olhar,
Como mar na areia da praia, aos pés ressalta o frescor.
Arrepio n'alma que cresce, e que me impulsiona te amar,
Qual borboleta que almeja, o doce néctar da flor.

Na visão que por hora o olhar enobrece,
Na reação tímida de uma simples porta fechar.
Lembranças que ficam, jamais se esquece...
Ambas juntas me convencem: sempre hei de te amar.


Silvano silva