INEXPLICÁVEL
Inexplicável é ter uma pétala nas mãos,
E associa-la ao seu rosto: pele macia e alva,
O rubor repentino de quando te vejo acanhar-se por algo.
A leveza de um sorriso que marca , não por nenhum intrépido,
Mas pela suavidade do mover dos lábios como a pétala que nas
Minhas mãos, origina um mundo de sonhos, imenso, mas, cuja,
Entrada está simplesmente na palma da minha mão.
Inexplicável é ver a lua e lembrar seu corpo,
E o orvalho sobre as folhas, como o frescor da pele alva
Quando se banhas. É ver nas estrelas seus olhos quando brilham
Por sobre um sorriso que me emudece e me faz andar pelo mundo
Imenso da pétala de uma rosa, cuja, imagem seu rosto estampa,
Aquela pétala na palma da mão, que tremula serena , com a
Mesma emoção de tocar-te a pele...
Inexplicável é ver-te olhando, de súbito quando queria baixar
Os olhos. É perder as palavras quando ao seu lado, e me ver
Buscando assunto, sem assunto, no sentido de parecer normal.
Inexplicável, é me ver olhando seus lábios, e mesmo sem senti-los,
Perceber e ter a certeza da terna maciez qual pétala de rosa tenra,
Com seus veios de seiva, realçando a textura do desejo esconso
Nos olhos, cuja, lágrimas caem como orvalho, refletindo
Luzentes sobre a pétala inerte sobre a minha mão.
Silvano Silva (R)
Inexplicável é ter uma pétala nas mãos,
E associa-la ao seu rosto: pele macia e alva,
O rubor repentino de quando te vejo acanhar-se por algo.
A leveza de um sorriso que marca , não por nenhum intrépido,
Mas pela suavidade do mover dos lábios como a pétala que nas
Minhas mãos, origina um mundo de sonhos, imenso, mas, cuja,
Entrada está simplesmente na palma da minha mão.
Inexplicável é ver a lua e lembrar seu corpo,
E o orvalho sobre as folhas, como o frescor da pele alva
Quando se banhas. É ver nas estrelas seus olhos quando brilham
Por sobre um sorriso que me emudece e me faz andar pelo mundo
Imenso da pétala de uma rosa, cuja, imagem seu rosto estampa,
Aquela pétala na palma da mão, que tremula serena , com a
Mesma emoção de tocar-te a pele...
Inexplicável é ver-te olhando, de súbito quando queria baixar
Os olhos. É perder as palavras quando ao seu lado, e me ver
Buscando assunto, sem assunto, no sentido de parecer normal.
Inexplicável, é me ver olhando seus lábios, e mesmo sem senti-los,
Perceber e ter a certeza da terna maciez qual pétala de rosa tenra,
Com seus veios de seiva, realçando a textura do desejo esconso
Nos olhos, cuja, lágrimas caem como orvalho, refletindo
Luzentes sobre a pétala inerte sobre a minha mão.
Silvano Silva (R)
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