te amo

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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Volto a sorrir um sorriso

Que a muito descoloriu.

Na mesma rua deserta,

Na mesma praça de horrores

No mesmo jardim sem flor.



Volto a sorrir um sorriso

             Que há tempos deixou de existir.

       Que deixou de ter perfumes;

Que deixou de ser luar;

 Que deixou de ter calor.



Volto a sorrir um sorriso

Que já começa a nascer,

Entre as rochas do abismo.

Planta nipo restaurada

Dos íngremes vales infaustos.



                                                        Volto a sorrir um sorriso.

     Já vejo seus raios que brilham,

   Como o desenrolar do destino

De asas brancas, vermelhas

Com matizes de esperança.



Volto a sorrir um sorriso

De flores, de primavera, de cores.

Sem as discrepâncias da mente,

Sem os equívocos da vida,

Nem a exuberância de horrores.

Mas, volto a sorrir um sorriso.





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Apenas me diga

Se é que consiga

Quão fraterno é o amor.

Sonhe acordado,

Reflita um bocado

E diga-me, por favor.



Busque a fonte

Nos vales, nos montes,

Nos céus, ar e mar.

Mas seja sincero!

Assim eu espero

Poder me mostrar.



Reveja os critérios

Traduza os mistérios,

Desse tal sentimento.

Que sempre domina,

Encanta e fascina,

É tempestade é acalento.



É força estranha,

Que move montanha,

E direciona o mundo.

Enigma, suspense

Só a Deus pertence...

Sentimento tão profundo.
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