De quê valem
De quê valem os versos recheados de verdades
Sentimentais que não se cumprem! Talvez para
Esvaziar o ego onde reverbera turbulências de
Sentimentos incontidos que teimam em crescer,
E para que se evite o transbordamento, são
Derramados em palavras que formam frases
Que se esgueiram pelo inegociável realizar-se do
Destino.
Misturam-se lábios com o desejo de beijos ardentes,
Sorrisos confundidos com a timidez incontrolável.
Misturam-se olhares incontidos, secretos, repletos
De desejos desejosos que nunca se findem.
Confundem-se a graça do rosto gracioso com o
Esvoaçar dos cabelos romanticamente alvos.
Valem-se pra alegrar a minh’alma, co'a visão do
Enrolar-se ao frescor do suave banho.
A brisa traz seu perfume que pisoteia-me no
Anseio que me inspira a te poetar. E me faz
Perceber que esse amor me torna feliz, e que
Vale a pena te amar e ser feliz por você existir.