te amo

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domingo, 3 de abril de 2016

                 

                  SEMPRE HEI DE TE AMAR

Contemporaneamente falando,
a correr por suas curvas ainda sinto-me menino,
Inconscientemente voando
Ao desejar-te os lábios, ser real ou desatino.

Ser-se-á supremo instante, quando me tocas de leve
Quando sorri inocente, quando olha com brandura .
No real amor latente, alvo qual fosse neve,
No tom macio da pele, qual da névoa a alvura.

Sutil permanência quando olhas, faz-se flecha no seu olhar,
Como mar na areia da praia, aos pés ressalta o frescor.
Arrepio n'alma que cresce, e que me impulsiona te amar,
Qual borboleta que almeja, o doce néctar da flor.

Na visão que por hora o olhar enobrece,
Na reação tímida de uma simples porta fechar.
Lembranças que ficam, jamais se esquece...
Ambas juntas me convencem: sempre hei de te amar.


Silvano silva

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