Criança quieta...
Calada.
Inconscientemente prejudicada
Mas ajudada no silencio que a faz pensar.
Do pensamento nascem os sonhos,
Que não se realizam, mas
Formam o condado do caráter
Benéfico ou prejudicial.
A realidade, no entanto, se faz de
Sonhos presentes imperceptíveis
Diante dos olhos, diante da existência
Diária e
Solitária...
Olhar para o lado
E querer ver o mundo
Sem idéia
Da imensidão latente que o envolve.
Sorrir para o nada – um pássaro voando;
Uma flor que desabrocha no pequeno
Jardim afofado pelas pequenas mãos ainda vermelhas
De solo frio.
Sair sem destino falando de nada...
Mas amando o diálogo mudo da mente.
Simples assim... Mas
Contente.
Andar, sem saber
Onde querer ir.
Só andar... Querer ver apenas a natureza
Correr até cansar rumo ao horizonte
Espelhado na tarde morna, sem pensar
No limite, ou se limitado...
Sonhar com nada, mas viver tudo
O que sonha.
E no meio do nada, aprender a ouvir
Tudo:
-a voz do luar, da natureza, da brisa
Do olhar,
Dos sonhos, desejos.
E aprender que amor
Não se explica, nem tem preço,
Mas pode exigir alto preço.
E no nada, aprendi que melhor é ser criança
Quieta, calada... E no meio do nada
A resposta para o tudo...
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