te amo

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domingo, 1 de setembro de 2013





Quando a névoa da saudade recai sobre a imensidão
Do mar do meu peito, sinto-me grão de areia,
Onde as águas sussurram num doce estalar.
A solidão se faz companheira na praia das lembranças,
Num arder insólito, gélido, insano,
Que navega na brisa, num doce penar.

Não me esqueço de esquecer o frio constante
Que no silêncio d’alma canta canções que
Amargam palavras, embora desditas.
Sob olhares que desconheço imagino estar
Acondicionado sobre areia solitária
Da úmida e fria solidão infinita.

Sinto-me como concha na areia ríspida,
Veementemente ilusória,
Querendo me consumir.
A entrega abandonada e incessante
Vagando num só instante
Buscando pra onde ir...

Silvano Silva



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