De longe te vi. Alva como o lua envolta no lençol das nuvens. E os meus
Olhos se encheram de estrelas cadentes; meu corpo trêmulo como folhas
Ao balanço da brisa, acusava a emoção que traduzia veementemente o
Amor que sinto, no desejo demasiadamente apaixonante em olhar-te,
Apenas te olhar incansavelmente, extasiado com a beleza do luar no céu
Da sua pele.
Como sol em plena noite, aquecestes meus sentimentos. Um vulcão
Que transborda dentro do peito, continuamente derramando paixão. Que maravilhosa paisagem: lua adornada de nuvens. E na alvura dos seus detalhes ‘inda mais
me apaixonei. Impactado, me surpreendo como se te visse pela primeira vez, alva
Tenra e apaixonante. E me perdi em temor e alegria, ouvindo no silêncio do âmago
As batidas de um coração acelerado, como voz gritante e persistente, falando no silêncio
Da minh’alma “eu amo esse corpo de luar”.
Vi meus olhos te envolver em silêncio. E ao longe gravar sua imagem, cuidadosamente
Inspirando poemas. E no silêncio, procurar sua voz... E sentir o vento trazendo seu cheiro.
A fragrância inesquecível de um sonho eternizado.
Viçosa, como flor na madrugada. O espelho da lua, no frescor do orvalho em gotas ;
abundante em preencher-me o olhar. E na dimensão do amor, me embriago do sonhar.
E na pureza da alva pele, a pureza de uma essência que me faz apaixonado.
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