MEMÓRIAS
Se afirmasse, seria mentira,
Mentiria a mim mesmo, me enganaria;
Pois Meu pensamento como flecha de amor que se atira;
Se nas órbitas do luar adormeço, quem me acordaria?
Passivo sonho que dolentemente perdura
No silêncio da estrela, a protagonista;
Cercada de flores, encantos, ternura;
Espalha-se no tempo, a perder-se de vista.
Quando passa-se o tempo, fica-se a memória,
Com apenas momentos, relíquias intocáveis;
eternizando relances de uma linda história,
Lembranças que vivem, inseparáveis...
Sil Silva
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