te amo

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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013







Sinuosamente passas...
Mas deixa na brisa o perfume
Docemente embebido na essência da alma
Que clama, que sussurra ou grita,
Palavras mudas que em saudade se resume.

As palavras vão e ficam...
Parecem desiludidas, pois longe me encontro
Dos lábios perfeitos que tanto inspiram
Pois soletram rimas do poema “desejos”
No sorriso de menina, da boca o encanto.

Seguramente domina-me
Com corpo de luar que tanto fascina
Pois o desejo vai muito além quando me vejo humano
Co’a existência de uma alma sensível, na inquietude
Que me prende no seu corpo de menina.




domingo, 1 de setembro de 2013





Quando a névoa da saudade recai sobre a imensidão
Do mar do meu peito, sinto-me grão de areia,
Onde as águas sussurram num doce estalar.
A solidão se faz companheira na praia das lembranças,
Num arder insólito, gélido, insano,
Que navega na brisa, num doce penar.

Não me esqueço de esquecer o frio constante
Que no silêncio d’alma canta canções que
Amargam palavras, embora desditas.
Sob olhares que desconheço imagino estar
Acondicionado sobre areia solitária
Da úmida e fria solidão infinita.

Sinto-me como concha na areia ríspida,
Veementemente ilusória,
Querendo me consumir.
A entrega abandonada e incessante
Vagando num só instante
Buscando pra onde ir...

Silvano Silva





Rosa menina


Resumo meus poemas à você
Cada verso, cada estrofe, cada rima.
Resumo desejos ao sonhar com
Seus lábios perfeitos, óh rosa menina.

No encanto do olhar, meu corpo sussurra
Palavras de ordem do humano desejo.
No exótico riso nos seus lábios perfeitos,
A palavra de ordem reclama seu beijo.

Resumo meus poemas em sua beleza
Menina atraente, seu corpo maltrata.
No olhar a ternura do luar sobre a névoa,
Seus olhos são ouro, co’a mais fina prata.

N’altura dos sonhos caminha o desejo
Se na praia se deita és mais linda que o mar,
Se até as ondas revoltam com sua beleza
Meus sonhos, em suas ondas me faz velejar...


Silvano Silva R


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012


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Preciso do teu sorriso

Mesmo que seja contido

Mesmo que seja tristonho

Pra não me sentir perdido.



Encontro-me por teu sorriso

Sem ele, sou praia sem mar.

Qual janela pro paraíso

Na sã doçura do amar.



Sorria mesmo se triste

Sorria mesmo na dor

Mesmo se espinho existe

Não tira a beleza da flor.



Renova-me a essência da alma

Seu brilho em mim fulgura.

Sorriso que encanta e acalma

Dos lábios qual flor, a doçura.



Sorria mesmo sem cor

Pois tens arco-íris no olhar.

Seu olhar define amor...

Seu sorriso faz sonhar.
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Oh chuva fria

Que a pele arrepia

Seu canto é saudade.

Monótona e calma

Invade minha alma

Traz felicidade.



Traga-me lembrança

Donde a mente alcança,

Do meu beija flor.

Seu lindo sorriso

Real paraíso

Repleto de amor.



São vivas lembranças

Da meiga criança

A borboletear...

Seu sorriso, seu jeito

Seu carinho perfeito

Que me fez te amar.



São doces momentos

Que meus pensamentos

Revelam de ti.

Solidão se faz estranha

Co’a saudade tamanha

Que nunca senti.
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012



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Vi um beija flor na janela
Suas plumas azuis tão belas
Luziam na luz do sol
Seu canto trinava a paz
Um olhar que esperança traz
Ancoradas no arrebol.

Que buscas, se aqui não há flor?
Só há o néctar do amor
Que brota do coração.
Beba, farte, se embriaga
Qual saudade que te afaga
Nas carícias da paixão.

Mas o beija flor reluzente
Passou bem na minha frente
Fez pousada no jardim.
Seu trinar fez companhia
Seu encanto e melodia
Parecem ter sido pra mim.


No trinar, a intensidade.
Razão nua da saudade
Essência de pura flor.
Meu coração um jardim:
Cravos, rosas e jasmim
Luar de puro esplendor.

Tão frágil, porém parecia
Naquela manhã tão fria,
Saudades de ti sentirei.
Na essência que traz doçura
Qual da alva a frescura
Sei que seu sempre serei.
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domingo, 2 de outubro de 2011


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Há tempos,  em que choramos nesta vida por não

Encontramos na vida, todos os tempos disponíveis a felicidade

Mas, há tempos em que sorrimos para vida, porque vemos

Que nem tudo que se passa nesta vida, e pesadelo



Há tempos, em que os cerca, futilmente

Não nos apresenta êxito, as coisas parecem banalidade

Mas há tempos em que a maior felicidade se faz das coisas

Pequenas-a menor, talvez- como se fosse um mero fio de cabelo



Há tempos em que os jardins parecem estar sem vida, e

Que por mais que procuramos, não existe sequer um botão.

Mas, há tempos em que Deus parece morar entre as plantas

Dos jardins, pois a mais simples pode apresentar uma flor.



Há tempos em que o maior dos sonhos que temos

Parece murchar entre as flores que perduram no coração,

Mas, há tempos em que os sonhos se condensam no peito

Transformam-se numa estrela, a qual, chamamos de amor.



Há tempos em que para encontrarmos a felicidade

Temos que vencer rochas, despedaçando cada pedaço.

Mas há tempos em que permitimos juntar os sonhos, o amor

E a própria felicidade, no calor afável de um só abraço.



Pense apenas que ainda temos tempo

Tempo de conhecimento...

Cada tempo... Em seu momento.
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Seu beijo é lembrança inesquecível

E o segredo que não posso revelar

E o calor de uma emoção invencível

E a forca que me fez te amar



Seu beijo e o doce mais gostoso

Que uma  vez nos labios, jamais se esquece

E o momento lindo, o mais ditoso

Quando sua boca a minha aquece



Seu beijo e o encanto que me embriaga

E a estrela que vaga em pleno luar

E a força extrema que meus lábios afaga

E uma sedução que me deixa a sonhar



Seu beijo e como a musica mais linda

Que quando ouvimos, faz-nos emocionar

E quente como um amor que não finda

E desejo insaciável não importa o lugar



Seu beijo e único, inigualável

E o amor, a minha felicidade

E sedução em lábios, incontrolável

É meu sonho, a minha realidade
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quinta-feira, 29 de setembro de 2011


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São espumas que rolam, que
Vagam perdidas, se perdem no chão
São nevoas puras que envolvem a paisagem
Do morno verão

São aguas da chuva, que rolam
Em meu corpo num doce arrepio
São beijos cálidos que aquece minha alma
Em dias de frio

Emoções que navegam nas
Mansas águas da praia de um mar
Sutileza das petalas que tremem
Tranquilas em pleno luar

São versos quem cantam em
Íntimos momentos a felicidade
São doces lembranças que voam
Nos ares deixando saudade

São plumas tão leves que a brisa
Transporta para nenhum lugar
São lindos começos...
São medos contidos de não te amar

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sábado, 17 de setembro de 2011



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Procurei sorrir para alegrar minha vida

Quando amarga era a marca em meu peito

E, sendo difícil sorrir nas horas de dores

Com os lábios e o coração fiz um preito.



Procurei incansável preservar a alegria

E com ela ouvidar os mais rudes martírios.

Os jardins da vida são como os das flores,

Que possuem ervas entre os mais belos lírios.



Procurei preservar as flores da honra

E revelar um método para tudo decifrar

Quanto mistério cercava minha vida

Em cada gesto, pensamento, cada olhar.



Procurei ser sensível ao olhar para todos,

Quão sensíveis são as pétalas de uma flor

Prossegui buscando em românticas poesias

O sentido e a força do mais puro amor.



Procurei descobrir o segredo da lua

Que solta no espaço, é terna e calma

Consegui apenas a inspiração

Que  sempre será parte da minh’alma.



Procurei descobrir meus sentimentos

E com eles ser um simples poeta.

Queria ser como todos os ventos, que

Por um momento seguem a mesma reta.



Procurei fazer parte do colorido das rosas

E ao mesmo tempo da matinal garoa

Que embalada pelo vento suave e frio, vai

Caindo borbulhantes sobre a azul lagoa.



Hoje, procuro conquistar as lembranças

Mas o passado às vezes se torna obscuro.

Tenho medo de acabar me esquecendo

Da lunar claridade do meu futuro.
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terça-feira, 13 de setembro de 2011


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poesia vencedora do concurso nacional de poesias fafimam mandaguari

Ao olhar uma nuvem suspensa no tempo

A vagar sob a lua tornando se ausente

Dilacerando seu corpo pela ação do vento

Como as ondas do cetim que envolve o presente.



Ao desbotar o plenilúnio no romper da Alba

Ao desatar do nimbo sobre a brisa gelada

Que dissolve a bruma, tão leve, tão alva.

Como uma vida frágil que foi violada.



É o luar macio que brilha, mas não aquece,

Que enfeita a noite com flores a bailar.

Ante a força do terral apenas parece,

Uma pequenina ave aprendendo a voar.



A firmeza da luz da lua, sobre uma noite calma

Abandonando seus raios, deleitando-nos com ternura

Como pacto de amores florindo a nossa alma.

Exprimindo paz e afeto, enleados a doçura.



Ao despir a noite da negritude da noite escura

Como nascer de plumas n’alguns pássaros adormecidos

A banhar de luar a parte térrea obscura

O céu decorado de estrelas são pingos d’ouro esquecidos.



 O brilho prateado que denota vida e se torna sublime

Desde os tempos mais remotos em beleza se resume

Igual a uma rosa , que em vida apenas exprime

O encanto da poesia, resumidas em perfume.



Ao refletir seu brilho, no espelho d’água cristalina

Tremeluzindo tranqüila, formando um barquinho lunar,

Como o eco da seresta a janela d’alguma menina

Que rompe o silencio da noite e a ela procura acordar.



Como um lírio, a balançar num campo aberto

É a beleza que balança, no peito, o coração.

Emoção que nos faz andar pela estrada deserta

É o luar límpido e puro, é ele que inspira paixão.



O arrebentar de uma onda na rocha, espumante

Como coração apaixonado se parte no peito

É força incontrolável. Pungente, pujante...

É coisa por demais linda, sonho mais que perfeito.



Ao descansar meu corpo sobre a relva verdinha

Olhando a lua cheia, amiga muda no espaço infinito.

É como se pudesse tocá-la, é como se fosse minha

É o lar de Deus no universo, é um astro muito bonito.



No decorrer da noite quase luminosa e serena

No campo puro celeste, brilho iriante a cintilar

Larga infinidade de estrelas lindas e pequenas

A projetar dúbia claridade sobre os encantos do luar.

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sábado, 20 de agosto de 2011



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Minh’alma te sente
Mesmo se ausente,
Respiro de ti.
Caprichos de saudade
Isto é, felicidade
Que nunca senti.

Presente em minh’alma
Nas horas mais calmas
De todo o meu ser.
O ar que respiro
Luar que admiro
Tu és meu viver.

Minh’alma te chama
Meus lábios, reclama
A presença de um beijo.
Ternamente macio
Num doce arrepio
D’um louco desejo.
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