Era noite quando te vi alva como o luar calmo,
Como a névoa esvoaçante, impulsionada pela
Brisa noturna, gélida e incitante.
No silente recuo envolto de rubro
Na tez avermelhada da timidez constante,
Sua imagem ficou... Alva, enluarada.
Senti-me em teus braços, trêmulo a cada palmo.
A aprazível admiração a correr pela face, na
Visão serena a borboletear,
Num meigo entrelace, do corpo flamejante.
Meus pensamentos passaram a ser,
A mistura da quase paixão, que arde como sol
E brilha como estrela em meu corpo pulsante.
Que um simples momento te faz lembrar.
Um meigo instante se avivando na mente, num
Soar de saudade, num simples lembrar...
Não se explica a ousadia de um peito amante,
Se nem as palavras conseguem se expressar. Não
Se explica a ternura, desse inesquecível momento.
No pensamento, como ave a fugir do frio?
Seios de sereia menina, nas águas do meu olhar
Nadando sem saber pra onde.
Meigos botões dourados, na beleza sendo
Forjados num lindo desabrochar, da rosa em
Botão que se exala, o perfume que me cala, no mais doce arrepio.
silvano silva r16R
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