Saudade é solidão profunda quando se tem um amor,
Confessa o profundo d’alma no ímpeto de amar;
Incompreendida se encontra, endurecida na dor,
Se insensata é a distancia, resta somente chorar.
Saudade banhada em lágrimas, mesmo assim se faz serena,
Qual brisa na noite densa, qual água na cachoeira.
Teatro de amor que reprisa, no palco a mesma cena,
Rosas e espinhos que crescem, juntos na mesma roseira.
Saudade que fala baixo, mas que encobre a razão,
É vento feroz galopante, no auge da grande tormenta.
Saudade que cega os olhos, mas dá asas ao coração,
Saudade, cruel saudade. Saudade que não se ausenta.
Saudade que ocupa os momentos, de um coração a pulsar,
Nas veias de um amor distante, onde firme fez morada.
Saudade de um beijo doce, em seus lábios deslizar...
Saudade, eterna saudade. Saudades de minha amada.
silvano silvar15R
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