te amo

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sexta-feira, 17 de junho de 2011




Há na vida ilusões
Que não se explica o porquê,
São sons agudos, canções,
Que não se ouve e não se vê.

Sonhos banais levianos,
D’outrora ou recentes soam
Qual fúria do oceano,
Quais nuvens negras que troam.

Deserto verde imponente,
A alegria às vezes afasta.
Embora, solidão latente,
A noite rude se arrasta.

Saudades ao longe eruditas
Diversas se tornam “uma”.
Cruéis, às vezes benditas
Não me leva a parte alguma.


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