te amo

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sábado, 23 de julho de 2011





Relâmpagos, tenebrosos trovões,

Que a penumbra da noite dissipa

Sentimentos chorosos, emoções...

Silencio de uma alma que grita.



Se falo se grito não respondes

Se no leito não durmo. Eu sonho.

Onde estás, vida minha, onde escondes

Como a noite eu choro tristonho.



Quão forte se faz o poder do amor

Silencio voraz que machuca a gente

Seu beijo eu sinto. Um calor...

Que o lábio molhado sente.



Quebrar o silêncio da minha boca

Por hora quero. Mas com quem falar?

Insônia sim. Saudade louca

Correr feito louco sem sair do lugar.



Se o coração me revela um segredo

Sem espaço fica o ressentimento.

Se o amor no peito queima, não há medo.

Há lagrimas sim, mas não sofrimento.



Porque choras oh noite em seus mistérios,

Se as estrelas sim, te enobrece.

O sono me foge, não me leva a sério,

A solidão me acompanha, mas não me aquece.

SILVANO SILVA

domingo, 10 de julho de 2011




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Primavera que flore o jardim

Faz transformar em mim

Lagrimas em perfume.

Se a tristeza afugenta

O frescor da essência acalenta,

E a forma do amor assume.



Primavera encanta os dias

N’alva que preludia

Num horizonte incolor.

Borboletas se despertam

Assim, livres borboletam

Vagando de flor em flor.



Com lapidadas facetas,

O jardim das borboletas,

Rebrilha nas várias cores.

Não há disputas de espaço,

Qual fundir de um meigo abraço

Quais olhares de amores.


O jardim tem seu encanto,

E o orvalho assemelha ao pranto

Da noite desiludida.

Que corre na pétala, fria

                                                        E na alma se irradia

                                                A dor da inocência perdida.

por silvano silva

quarta-feira, 6 de julho de 2011



Pensando...

 Indecisão É a angústia frenética

 Do não arriscar.

 É loucura,

é o medo: Parar ou caminhar?

Loucura No entanto é ter medo.

 É viver indeciso

Se vai ou não acontecer.

 Andar receoso, desejo contido...

Mas nada fazer.

 Receios...

 Tormentos que atingem a alma Sem eiras nem planos.

 Na realidade se esquece,

 Que de gotas de água Fazem-se os oceanos.

 SILVANO SILVA







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A vida pode ser perfeita

Numa engenharia bem feita

Montada a cada momento

Pode ter um curso breve

Ser como a pluma mais leve

Num suave movimento.



A vida pode ser vivida

Com carinho assistida

Na construção do destino.

É um cisne negro no lago,

Ternura de um afago

Num sorriso de um menino.



A vida é flor da erva

Que Deus ainda preserva

Nova chance ofertada.

Não se vive do passado,

Estando certo ou errado

O presente é a estrada.



Vida só existe em cristo.

Quem sabe o que é isto

Vive a vida de verdade.

Mundo é ilusão passageira,

Só Jesus é a videira

Pra toda eternidade.
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sábado, 2 de julho de 2011


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Nunca tente me entender.

Não conseguirás... Nem tente

Segredo é para sempre ser

Sofres, porque consente.



Sou a beleza do mar

Que a luz do luar afaga,

A força da onda a rolar

E o nome na areia apaga.



Sou pequeno grão de areia

Na imensidão do oceano.

Sou rio que serpenteia

Barco livre velejando.



Nunca tente me decifrar

Não conseguirás... Asseguro.

Sou o presente a navegar

Pra conquistar o futuro.

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quinta-feira, 30 de junho de 2011




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Voa, voa passarinho
Leve embora a tristeza,
Voe mesmo se sozinho
Viveres na natureza.

Voe um vôo tranqüilo
Faça da nevoa caminho,
Cuide-se nisso ou naquilo,
Mas voe sempre passarinho.

Deixe as plumas ao vento
Qual despetalada flor.
Qual do coração o lamento
Ávido por um novo amor.

Quando voltar traga alegria
De sonhos traga um bocado.
Confiança que muito irradia
E lábios pra ser beijados.

Traga um jeitinho manhoso,
De eternamente sorrir.
Um abraço bem gostoso,
É tudo que vou pedir...
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quarta-feira, 29 de junho de 2011





Sinto um leve arrepio
Ao som da flauta que quebra
O silencio.
Como se tocasse minh’alma
Sinto-na,
No som da quietude.
Pois da musica do silencio
Faz sua melodia...
E canta, mesmo sem nada dizer,
Faz cair uma lagrima,
Sem resquícios de tristeza.
És rima dos meus versos,
Que não se encontram,
Mas dizem o que não
Tive a chance de dizer-te, o calor do
Abraço não sentido, ou a doçura que existe além de um beijo...
Sonho cadenciado
Que acalma, mas dá vida ao sono,
E toca a melodia da alma
Levemente baila meus sonhos,
E leve toca,
Suave...
Solta como andorinha
Ao vento...

silvano silva r27

sexta-feira, 24 de junho de 2011


Meus olhos atiram flechas

Embebidas de interrogações, e

Exclamações que não se calam

O pensamento arqueiro alude o

Insano e o puritano sentimento.

Meu olhar lança a essência,

Colhida da primavera ainda fresca

Mergulhada no firmamento

Do amanhecer...



Mas ao anoitecer,

Voltam-se as flechas atiradas,

Pelas trilhas esconsas nas lagrimas.

Mas de repente me vejo embalar,

Pela rede do luar que não ouve

O som da valsa das estrelas

Que brincam de se esconder.



Até que a alva atire seus raios...

A vida, a oportunidade...

E os olhos atirem flechas

Embebidas de interrogações, e

Exclamações que não se calam,

Sem ninguém pra responder...
silvano silva r25

segunda-feira, 20 de junho de 2011


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Esta é uma homenagem carinhosa à minha sobrinha Dudinha
Mãozinha delicada
Ainda tão pequenina,
Doce inocência exalada
E um Sorriso que fascina.

Vem, e deita-se a meu lado
Pede canção de ninar...
Calor de um abraço dado
Com um jeito meigo de amar.

Seu sorriso traz esperança
Faz o encanto transbordar,
A ternura de uma criança,
Traz forca para lutar.

E salta e dança e rodopia,
Faz a vida ser bonita.
Lindo carrossel da alegria,
Beleza para sempre bendita.

Vive no mundo dos sonhos
Nos castelos com princesa,
Não há maus, nem tristonhos
Num mundo de plena beleza.

Qual pássaro livre voa
Na imaginação acesa,
No canto que a brisa entoa
Doce paz, linda princesa.

Doce inocência de um olhar,
Pedaço de vida, presente,
Razão de um caminhar,
Fabrica de sonho, inocente.

Quão doce é tua alma
Seu carinho com brilho seduz,
Silencio do sono que acalma
Vigiada assim, por Jesus.

Silvano Silva r24

sexta-feira, 17 de junho de 2011

É indefinido o sorriso
                                              Qual porta do paraíso
                                             Ou encantos da natureza.
                                            Pureza que eterniza,
                                           Que lembra o frescor da brisa
                                            Jóias de rara beleza.


                     Noite reinventada
                    Névoa calma enluarada
                    Aquecida por um beijo.
                  Saudade mais do que certa,
                 Ternura da praia deserta
                D’um mar de puro desejo.


       Essência da rosa vermelha
      Em lábios que assemelham
     Às pétalas da paixão.
    Caídas da flor orvalhada
    Pela brisa então levadas,
    Dos jardins do coração.


Ressalta, porém a ousadia,
Qual força que preludia
E o pensamento adivinha.
Voz suave aveludada,
Como boca recém beijada,
És meu mundo, fada minha.
silvano silva r23




Há na vida ilusões
Que não se explica o porquê,
São sons agudos, canções,
Que não se ouve e não se vê.

Sonhos banais levianos,
D’outrora ou recentes soam
Qual fúria do oceano,
Quais nuvens negras que troam.

Deserto verde imponente,
A alegria às vezes afasta.
Embora, solidão latente,
A noite rude se arrasta.

Saudades ao longe eruditas
Diversas se tornam “uma”.
Cruéis, às vezes benditas
Não me leva a parte alguma.


quinta-feira, 16 de junho de 2011

Volto a sorrir um sorriso

Que a muito descoloriu.

Na mesma rua deserta,

Na mesma praça de horrores

No mesmo jardim sem flor.



Volto a sorrir um sorriso

             Que há tempos deixou de existir.

       Que deixou de ter perfumes;

Que deixou de ser luar;

 Que deixou de ter calor.



Volto a sorrir um sorriso

Que já começa a nascer,

Entre as rochas do abismo.

Planta nipo restaurada

Dos íngremes vales infaustos.



                                                        Volto a sorrir um sorriso.

     Já vejo seus raios que brilham,

   Como o desenrolar do destino

De asas brancas, vermelhas

Com matizes de esperança.



Volto a sorrir um sorriso

De flores, de primavera, de cores.

Sem as discrepâncias da mente,

Sem os equívocos da vida,

Nem a exuberância de horrores.

Mas, volto a sorrir um sorriso.





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Apenas me diga

Se é que consiga

Quão fraterno é o amor.

Sonhe acordado,

Reflita um bocado

E diga-me, por favor.



Busque a fonte

Nos vales, nos montes,

Nos céus, ar e mar.

Mas seja sincero!

Assim eu espero

Poder me mostrar.



Reveja os critérios

Traduza os mistérios,

Desse tal sentimento.

Que sempre domina,

Encanta e fascina,

É tempestade é acalento.



É força estranha,

Que move montanha,

E direciona o mundo.

Enigma, suspense

Só a Deus pertence...

Sentimento tão profundo.
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quarta-feira, 15 de junho de 2011




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Criança quieta...
Calada.
Inconscientemente prejudicada
Mas ajudada no silencio que a faz pensar.
Do pensamento nascem os sonhos,
Que não se realizam, mas
Formam o condado do caráter
Benéfico ou prejudicial.
A realidade, no entanto, se faz de
Sonhos presentes imperceptíveis
Diante dos olhos, diante da existência
Diária e
Solitária...

Olhar para o lado
E querer ver o mundo
Sem idéia
Da imensidão latente que o envolve.
Sorrir para o nada – um pássaro voando;
Uma flor que desabrocha no pequeno
Jardim afofado pelas pequenas mãos ainda vermelhas
De solo frio.
Sair sem destino falando de nada...
Mas amando o diálogo mudo da mente.
Simples assim... Mas
Contente.

Andar, sem saber
Onde querer ir.
Só andar... Querer ver apenas a natureza
Correr até cansar rumo ao horizonte
Espelhado na tarde morna, sem pensar
No limite, ou se limitado...
Sonhar com nada, mas viver tudo
O que sonha.
E no meio do nada, aprender a ouvir
Tudo:
-a voz do luar, da natureza, da brisa
Do olhar,
Dos sonhos, desejos.
E aprender que amor
Não se explica, nem tem preço,
Mas pode exigir alto preço.
E no nada, aprendi que melhor é ser criança
Quieta, calada... E no meio do nada
A resposta para o tudo...
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