te amo

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terça-feira, 10 de maio de 2016



                                   Sinto falta

Trago comigo as lembranças que os anos
Não puderam desfazer, nem o vento do
Destino não pode apagar, assim como apaga
Os corações desenhados em areia, e semelhante
As ondas que apagam o “eu te amo” desenhado
Na areia molhada da praia, as ondas dos dias passados
Jamais conseguiram apagar o “eu te amo” que um dia escrevi
Nas areias do meu sentimentos, guardadas na praia do meu coração.

Trago Comigo as lembranças do carinho, da espontaneidade
Do toque sutilmente romântico, mantido vivo nas linhas dos versos
Escritos nos poemas dos meus sonhos, e expostos no mural da minha
Mente.  A delicadeza do andar, bonequinha ,princesa ou menina,
Ambas três em uma, na intensidade perfeita de um bem querer.
Como estrela que brilha por entre as nuvens, seu sorriso irradia,
Por isso trago comigo a lembrança dos lábios pelos quais me encantei,
Pelos quais tornei-me poema, pelos quais sonho um interminável sonho
Que se alastra nos dias, se tornaram eternos, o meu respirar.

Trago comigo a realidade do angélico corpo, da essência de
Menina moça, com a fragilidade se transformando em doçura,
Ao andar ,ao olhar, ao sorrir , ao borboletear...
Trago comigo a realidade do encanto de segurar-te os braços
E sua tentativa de desvencilhar-se romanticamente dominada.
Trago comigo as lembranças das palavras trocadas, dos elogios
Pautados de mistérios e verdades. Do olhar penetrante...
Do fácil sorriso...
Do corpo de luar...  a mais linda flor do jardim,
Dos Lábios mais que perfeitos,
 
Silvano Silva R

sábado, 7 de maio de 2016

                          

                                 ESQUECER-TE
Esquecer-te não posso, mesmo se quisesse 
Não apagaria da  memória, mesmo se dissesse
Que eu não te amo, estaria mentindo.
Se lembro seu olhar, com os olhos fechados,
Se o tempo presente não apaga o passado,
Se estou triste e tu passas, me vejo sorrindo.

Arrancar-te não posso, enraizada está 
No centro do peito, e pra sempre estará,
Onde exala fragrância da rosa em botão.
O jeito menina, esbanjando carinho,
Nos lábios perfeitos, fazendo biquinho,
Acelera as batidas do meu coração.

Se lembro seu corpo, na visão mais que pura,
Qual lua a enfeitar a noite mais escura ,
Qual orvalho a brilhar sob a luz da manhã.
No abraço tímido, da ausência a saudade,
Nas lembranças de outrora a felicidade,
No seu cheiro o frescor da doce maçã.

Silvano Silva


domingo, 1 de maio de 2016


                                                       OUTROSSIM 

O vai e vem sonolento do dia após dia
No lírico enlace entre o ontem e o amanhã,
O arraste turvo de hora após horas. Inexplicáveis...
Ponteiros do tempo que não quebram nem cansam 
Quão pás incansáveis a limpar o presente. Quem diria!

Quem dera outrossim, frenassem-se os elos,
E a corrente dos dias  dormente parasse,
P’ra um sono tranquilo envolver-me as pálpebras,
Na doce brandura de um sonho a reinar,
Num mundo encantado inerte ficasse.

Jardins, como o Éden seria meu mundo,
Na doce harmonia da ária dos ventos.
No acervo de acordes da canção desejada,
N'alva escrita ,porém jamais tocada. Sussurros 
De amor. Inesquecível momentos...

A cada repassar da névoa, a cada gota de orvalho, 
Meus olhos minudenciam sua leveza e seu frescor.
São prismas que rebrilham , dialetos do coração,
Indizíveis, mas lúdico como o voar da andorinha,
Na resiliência do sonho, maior ganho que a paixão.

Sim, é amor enternecido, brilhante na escura noite,
A beleza de um bem falar, caminhos de pedra e flores,
No silvo breve das aves, o desabrochar da rosa em botão.
 O freno dos dias eternizados em romance paz e calma,
No sono perpetuado na alma, vida, sonhos e amores...
   Pr. Silvano Silva




quarta-feira, 27 de abril de 2016

                                           INEXPLICÁVEL
Inexplicável é ter uma pétala nas mãos,
E associa-la ao seu rosto: pele macia e alva,
O rubor repentino de quando te vejo acanhar-se por algo.
 A leveza de um sorriso que marca , não por nenhum intrépido,
Mas pela suavidade do mover dos lábios como a pétala que nas 
Minhas mãos, origina um mundo de sonhos, imenso, mas, cuja,
Entrada está simplesmente na palma da minha mão.

Inexplicável é ver a lua e lembrar seu corpo,
E o orvalho sobre as folhas, como o frescor da pele alva
Quando se banhas. É ver nas estrelas seus olhos quando brilham
Por sobre um sorriso que me emudece e me faz andar pelo mundo 
Imenso da pétala de uma rosa, cuja, imagem seu rosto estampa,
Aquela pétala na palma da mão, que tremula serena , com a
Mesma emoção de tocar-te a pele... 

Inexplicável é ver-te olhando, de súbito quando queria baixar 
Os olhos. É perder as palavras quando ao seu lado, e me ver 
Buscando assunto, sem assunto, no sentido de parecer normal.
Inexplicável, é me ver olhando seus lábios, e mesmo sem senti-los,
Perceber e ter a certeza da terna maciez qual pétala de rosa tenra,
Com seus veios de seiva, realçando a textura do desejo esconso
Nos olhos, cuja, lágrimas caem como orvalho, refletindo 
Luzentes sobre a pétala inerte sobre a minha mão.

             Silvano Silva (R)



quinta-feira, 21 de abril de 2016

                               
                                      NÃO HAVIA RIMAS
Quando te vi pela primeira vez
Quis fazer um poema, mas não houve rimas,
O que houve foi o inicio de uma historia em conto, 
Se escrevendo em cada passo, cada olhar inesquecível 
Cada sorriso, cada balançar de cabelo ao vento.

Não houve rimas , apesar do encanto, quando te vi.
Apesar das pétalas no olhar, e raios de luzes no íntimo...
Era noite de festa. Mas não via as luzes... a música era uma melodia 
Muda, distante e estridente, mas não havia rimas...
Só notas perdidas formando acordes incertos.

Não houve rimas nem contato, houve fusão de olhares.
Devaneio instantâneo à profundidade do olhar...
Não houve nada, apenas você... eterno poema
Que nunca se finda, sem veios poéticos que o faça findar,
Melodia de amor que não termina, mas toca na alma qual vagas no mar.

Hoje sei que as rimas eram seus olhos. Firmes como flechas.
Hoje sei que a melodia é a sua existência, as notas seu sorriso.
Sei que os acordes tocam suaves mesmo sem serem tocados...
E que a razão do desvario, estão nos lábios, que lindos como pétalas,
Traduzem a boca mais linda e ávida a ser beijada. 


Silvano Silva 
  






domingo, 3 de abril de 2016

                 

                  SEMPRE HEI DE TE AMAR

Contemporaneamente falando,
a correr por suas curvas ainda sinto-me menino,
Inconscientemente voando
Ao desejar-te os lábios, ser real ou desatino.

Ser-se-á supremo instante, quando me tocas de leve
Quando sorri inocente, quando olha com brandura .
No real amor latente, alvo qual fosse neve,
No tom macio da pele, qual da névoa a alvura.

Sutil permanência quando olhas, faz-se flecha no seu olhar,
Como mar na areia da praia, aos pés ressalta o frescor.
Arrepio n'alma que cresce, e que me impulsiona te amar,
Qual borboleta que almeja, o doce néctar da flor.

Na visão que por hora o olhar enobrece,
Na reação tímida de uma simples porta fechar.
Lembranças que ficam, jamais se esquece...
Ambas juntas me convencem: sempre hei de te amar.


Silvano silva

sábado, 14 de março de 2015



Seus lábios
Seus lábios são pétalas recém-formadas
Cuja maciez se percebe no olhar.
Sua boca é uma rosa macia, aveludada...
Brilhando à noite qual fosse o luar.

Feliz borboleta que em seus lábios pousa,
E da essência pura, feliz se embriaga.
No néctar tenro, qual pluma repousa,
Na calada noite esse sonho me afaga.

Seus lábios são pétalas que arremessam ternura
Eternizando brumas no meu pensamento;
No róseo dos lábios, na pele a alvura,
Quisera beijar-te em doces momentos.



Silvano silva

terça-feira, 18 de março de 2014


                           

                                          poema de mil desejos


um minuto pra te conhecer
foi mais que suficiente,
noite linda como o amanhecer...
lembranças vivas na mente.

e foi assim, de repente
seu olhar me contagia
novo sol que aquece a mente
faz me ver num novo dia.

um olhar mudo que recitava
um poema de mil desejos,
boca linda que clamava
o calor de longos beijos.

poder beijar-te quem dera!
seu sorriso tirava-me o sono
era a beleza da primavera
no encanto das tardes de outono.

Pr. silvano silva

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013







Sinuosamente passas...
Mas deixa na brisa o perfume
Docemente embebido na essência da alma
Que clama, que sussurra ou grita,
Palavras mudas que em saudade se resume.

As palavras vão e ficam...
Parecem desiludidas, pois longe me encontro
Dos lábios perfeitos que tanto inspiram
Pois soletram rimas do poema “desejos”
No sorriso de menina, da boca o encanto.

Seguramente domina-me
Com corpo de luar que tanto fascina
Pois o desejo vai muito além quando me vejo humano
Co’a existência de uma alma sensível, na inquietude
Que me prende no seu corpo de menina.




domingo, 1 de setembro de 2013





Quando a névoa da saudade recai sobre a imensidão
Do mar do meu peito, sinto-me grão de areia,
Onde as águas sussurram num doce estalar.
A solidão se faz companheira na praia das lembranças,
Num arder insólito, gélido, insano,
Que navega na brisa, num doce penar.

Não me esqueço de esquecer o frio constante
Que no silêncio d’alma canta canções que
Amargam palavras, embora desditas.
Sob olhares que desconheço imagino estar
Acondicionado sobre areia solitária
Da úmida e fria solidão infinita.

Sinto-me como concha na areia ríspida,
Veementemente ilusória,
Querendo me consumir.
A entrega abandonada e incessante
Vagando num só instante
Buscando pra onde ir...

Silvano Silva





Rosa menina


Resumo meus poemas à você
Cada verso, cada estrofe, cada rima.
Resumo desejos ao sonhar com
Seus lábios perfeitos, óh rosa menina.

No encanto do olhar, meu corpo sussurra
Palavras de ordem do humano desejo.
No exótico riso nos seus lábios perfeitos,
A palavra de ordem reclama seu beijo.

Resumo meus poemas em sua beleza
Menina atraente, seu corpo maltrata.
No olhar a ternura do luar sobre a névoa,
Seus olhos são ouro, co’a mais fina prata.

N’altura dos sonhos caminha o desejo
Se na praia se deita és mais linda que o mar,
Se até as ondas revoltam com sua beleza
Meus sonhos, em suas ondas me faz velejar...


Silvano Silva R


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012


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Preciso do teu sorriso

Mesmo que seja contido

Mesmo que seja tristonho

Pra não me sentir perdido.



Encontro-me por teu sorriso

Sem ele, sou praia sem mar.

Qual janela pro paraíso

Na sã doçura do amar.



Sorria mesmo se triste

Sorria mesmo na dor

Mesmo se espinho existe

Não tira a beleza da flor.



Renova-me a essência da alma

Seu brilho em mim fulgura.

Sorriso que encanta e acalma

Dos lábios qual flor, a doçura.



Sorria mesmo sem cor

Pois tens arco-íris no olhar.

Seu olhar define amor...

Seu sorriso faz sonhar.
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Oh chuva fria

Que a pele arrepia

Seu canto é saudade.

Monótona e calma

Invade minha alma

Traz felicidade.



Traga-me lembrança

Donde a mente alcança,

Do meu beija flor.

Seu lindo sorriso

Real paraíso

Repleto de amor.



São vivas lembranças

Da meiga criança

A borboletear...

Seu sorriso, seu jeito

Seu carinho perfeito

Que me fez te amar.



São doces momentos

Que meus pensamentos

Revelam de ti.

Solidão se faz estranha

Co’a saudade tamanha

Que nunca senti.
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012



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Vi um beija flor na janela
Suas plumas azuis tão belas
Luziam na luz do sol
Seu canto trinava a paz
Um olhar que esperança traz
Ancoradas no arrebol.

Que buscas, se aqui não há flor?
Só há o néctar do amor
Que brota do coração.
Beba, farte, se embriaga
Qual saudade que te afaga
Nas carícias da paixão.

Mas o beija flor reluzente
Passou bem na minha frente
Fez pousada no jardim.
Seu trinar fez companhia
Seu encanto e melodia
Parecem ter sido pra mim.


No trinar, a intensidade.
Razão nua da saudade
Essência de pura flor.
Meu coração um jardim:
Cravos, rosas e jasmim
Luar de puro esplendor.

Tão frágil, porém parecia
Naquela manhã tão fria,
Saudades de ti sentirei.
Na essência que traz doçura
Qual da alva a frescura
Sei que seu sempre serei.
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domingo, 2 de outubro de 2011


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Há tempos,  em que choramos nesta vida por não

Encontramos na vida, todos os tempos disponíveis a felicidade

Mas, há tempos em que sorrimos para vida, porque vemos

Que nem tudo que se passa nesta vida, e pesadelo



Há tempos, em que os cerca, futilmente

Não nos apresenta êxito, as coisas parecem banalidade

Mas há tempos em que a maior felicidade se faz das coisas

Pequenas-a menor, talvez- como se fosse um mero fio de cabelo



Há tempos em que os jardins parecem estar sem vida, e

Que por mais que procuramos, não existe sequer um botão.

Mas, há tempos em que Deus parece morar entre as plantas

Dos jardins, pois a mais simples pode apresentar uma flor.



Há tempos em que o maior dos sonhos que temos

Parece murchar entre as flores que perduram no coração,

Mas, há tempos em que os sonhos se condensam no peito

Transformam-se numa estrela, a qual, chamamos de amor.



Há tempos em que para encontrarmos a felicidade

Temos que vencer rochas, despedaçando cada pedaço.

Mas há tempos em que permitimos juntar os sonhos, o amor

E a própria felicidade, no calor afável de um só abraço.



Pense apenas que ainda temos tempo

Tempo de conhecimento...

Cada tempo... Em seu momento.
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